Muito obrigada Dinoan, todos nós ficamos muito felizes e emocionados com tudo que disse.
Madianita
Para meu Mestre Professor Fidêncio.
Nasce-se sempre e a cada vez que se
permite o encontro com o inesperado.
Kátia Rose
Fui sua aluna, colega e companheira de trabalho, e continuo amiga.
Ensinar, transmitir todos nós tentamos passar para o outro. O que faz a coisa diferente é a maneira e essa maneira de fazer é o que difere o professor do educador, do mestre.
O que posso falar sobre o adulto/menino Fidêncio Bogo que nasceu há 80 anos e tem o gosto de viver de uma criança de 8 anos?
Fidêncio é o adulto responsável, trabalhador, correto, sério, comprometido, capaz, competente, traz Deus no seu coração, não é por ir a igreja e rezar e sim pela postura grandiosa diante dos seres humanos.
Professor sábio que nos deixava à vontade, diante do erros e das falhas, ajudava os alunos a encontrá-los, resolvê-los com uma simplicidade que nunca nos sentimos diminuídos, ao contrário a grandeza era de um luzeiro que atingia a todos que procuram o saber. Não nos ensinou apenas as declinações latinas, os diálogos em francês, Sócrates, Aristóteles, Santo Agostinho e outros..., mostrou-nos os caminhos que poderíamos seguir.
O carinho com os alunos era tão grande e dos alunos para com ele que até hoje quando se encontra algum colega da faculdade vem logo a pergunta; e o Professor Fidêncio?
O colega de trabalho sensível que percebeu que uma prestação de contas não me fazia feliz, então convidou-me para trabalhar ao seu lado, embora no departamento da hoje Diretoria de Ensino de Porto Nacional não
aceitasse pessoas não graduadas, eu, uma iniciante fui acompanhar o professor diretor da faculdade em seus trabalhos e tratada como uma igual.
Quando escrevia os poemas, os mostrava e pedia opinião sobre os mesmos para nós.
Colega de trabalho fazia análise, estudava as leis da educação, mas o problema do aluno vinha em 1º lugar. Entre os vários projetos construídos o Cuca foi o preferido do Fidêncio. A segurança que todos nós sentimos com a sua presença é imensa. O CEE-TO muda o seu colorido quando hoje ele vem nos visitar; sorrisos se alargam Há braços, é Há do verbo haver mesmo.
É muito amado pela sua família, sempre se refere a ela como os seus presentes, contado o amor o que sabemos que é verdade. A retribuição vem através do amor da esposa, filhas, genros, netos e outros familiares.
Hoje é o seu aniversário sinto-me presenteada pela oportunidade de expor com palavras tão simples escritas para um poeta de 5ª grandeza.
Você, meu querido professor, vivencia o que Mandela falou ao fazer 89 anos: a promoção da coragem onde há medo, do acordo onde existe conflito e esperança, onde há desespero, aprendeu bem esta lição de amor.
Por tudo isso, nunca existirá em sua vida velhice triste, porque é muito amado. O seu coração não encolheu com o tempo, ao contrário, ampliou-se chegando até nós.
Muito Obrigada! Parabéns!
Professor Fidêncio,
Um Abraço.
Maria Dinoan Soares Viana
Grande Fidêncio! Minhas aulas foram mais interessantes com seus contos!
ResponderExcluirPerfeito texto, convivemos com isso diariamente em todos os lugares e precisamos aprender a corrigir sem decepcionar...
ResponderExcluirÓtimo texto para reflexão até mesmo sobre nossas atitudes diante das dificuldades diarias
ResponderExcluirFoi a primeira vez que li este conto. Achei muito bom e ver como o preconceito linguistico nao vive somete no conto e sim nos dias atuais, tanto na fala quanto na escrita, isso e muito triste, mas isso ocorre a todo momento, seja por classe social, seja por estados diferentes.
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